Pratique a ressurreição | Eugene H. Peterson

Código: 27RFLWQ4Z Marca:
R$ 55,00
Comprar Disponibilidade: Imediata Aproveite! Restam apenas 2 unidades
  • R$ 55,00 PagBank Redirect
  • R$ 55,00 Boleto Bancário
  • R$ 55,00 PagBank
* Este prazo de entrega está considerando a disponibilidade do produto + prazo de entrega.

A evangelização tem sido essencial para apresentar Jesus Cristo e convencer as pessoas de que ele é Senhor e Salvador. Trata-se de tarefa essencial, ontem, hoje e sempre, conforme nos lembra o renomado escritor Eugene Peterson, ícone de toda uma geração de pastores.

Contudo, mesmo reconhecendo a importância da evangelização, Peterson aponta, nesta obra inédita em língua portuguesa, que a igreja cristã precisa redescobrir a urgência da formação espiritual, na busca por desenvolver homens e mulheres maduros na fé.

Pratique a ressurreição mergulha fundo no estudo da carta de Paulo aos Efésios a fim de explicitar o que significa crescer plenamente até atingir a "estatura de Cristo". Prepare-se para absorver Peterson em sua melhor forma: reflexões a partir das Escrituras, entrelaçadas com histórias, metáforas e direção espiritual.

Sobre o Autor

Eugene H. Peterson (1932–2018) foi pastor, teólogo e escritor. Graduou-se pelo Seminário Teológico de Nova York e pela Universidade Johns Hopkins. Fundou a Igreja Presbiteriana Cristo Nosso Rei, onde exerceu o ministério por 29 anos. Foi docente em Teologia da Espiritualidade na Faculdade Regent, no Canadá. É autor de mais de trinta livros, incluindo a celebrada paráfrase da Bíblia A Mensagem.

Trecho. © Reimpressão autorizada. Todos os direitos reservados

Este livro é uma conversa sobre tornar-se um cristão maduro, sobre formação cristã, sobre crescer e atingir a estatura de Cristo.

Todos nós nascemos. Sem exceção. O parto nos trouxe vivos, esperneando e chorando, para um mundo que é vasto, complexo, degenerado, exigente… e belo. Progredindo dia após dia, começamos a entendê-lo. Sugamos o leite do seio materno, dormimos, depois acordamos. Um dia, ao acordar, ficamos de pé e surpreendemos a todos com nossas prosaicas acrobacias. Depois de um breve tempo nos acostumamos com a fala, usando substantivos e verbos com os melhores usuários dela. Estamos crescendo.

Jesus usou o acontecimento do parto como metáfora para outro tipo de nascimento: a consciência de estarmos vivos para Deus. Vivos para um Deus vivo. Vida vasta, complexa, degenerada, exigente… e bela. Vivos para a santidade de Deus, para a vontade de Deus, para o reino de Deus, para o poder e a glória de Deus. Depois do nascimento a vida nos oferece mais do que leite materno, mais do que dormir e acordar, caminhar e falar. Existe Deus.

Jesus apresentou a metáfora do nascimento numa conversa com o rabi Nicodemos certa noite em Jerusalém, dizendo-lhe que devia “nascer do alto” (Jo 3.7, BJ). A metáfora também pode ser traduzida por “nascer de novo” (ARA). Nicodemos não entendeu a metáfora, não captou seu significado. Os literalistas, talvez especialmente os literalistas religiosos, têm dificuldades com metáforas. A metáfora é uma palavra que estabelece uma conexão orgânica entre o que se pode ver e o que não se pode ver. Em qualquer conversa envolvendo Deus, a quem não podemos ver, as metáforas têm valor inestimável por manter a linguagem vívida e imediata. Sem metáforas, só dispomos de abstrações sem cor e generalizações vagas.

Jesus gostava de metáforas e as usou muito. “Nascer do alto” é uma das mais memoráveis. À medida, porém, que Jesus elaborava essa metáfora (Jo 3.5-21), podemos ter bastante certeza de que Nicodemos acabou por entendê-la, pois na vez seguinte em que ele é mencionado, desempenhando um importante papel, ao lado de José de Arimateia, no sepultamento do corpo de Jesus crucificado (Jo 19.38-40), tem-se a nítida impressão de que ele decidiu participar do caminho de Jesus. Apesar da metáfora, ou mais provavelmente por causa dela, Nicodemos nasceu do alto. E não apenas nasceu, mas também estava crescendo. Sua presença no sepultamento é prova de que desde aquela conversa com Jesus ele vinha crescendo, crescendo em entendimento e participação, a caminho da maturidade no mundo do Deus vivo.

Então, o nascimento. Depois, o crescimento. O crescimento mais significativo que qualquer pessoa desenvolve é o de crescer como cristão. Todos os outros crescimentos são uma preparação ou um auxílio para esse crescimento. O crescimento biológico e o social, o mental e o emocional são em última análise absorvidos no crescimento em Cristo. Ou não. A tarefa humana é amadurecer, não apenas no corpo e nas emoções e na mente dentro de nós mesmos, mas também em nosso relacionamento com Deus e outras pessoas.

Crescimento implica o trabalho do Espírito Santo formando nosso espírito renascido à semelhança de Cristo. É o trabalho antecipado pela frase de Lucas sobre João Batista. Depois da história de seu nascimento, lemos: “O menino crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a Israel” (Lc 1.80). Isso vem seguido mais ou menos uma página adiante pela frase sobre Jesus, depois da história de seu nascimento: “E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lc 2.52). Paulo usa vocabulário semelhante na descrição do programa que ele estabelece para os cristãos na carta aos efésios: que nós “cheguemos […] à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” e “cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Ef 4.13,15). Ou, conforme traduzi: “Deus quer que cresçamos, conheçamos toda a verdade e a proclamemos em amor ― à semelhança de Cristo, em tudo […] para que possamos crescer com saúde em Deus, fortalecidos em amor” ( A Mensagem ).

João cresceu.

Jesus cresceu.

Paulo nos diz: “Cresçam”.

R$ 55,00
Comprar Disponibilidade: Imediata Aproveite! Restam apenas 2 unidades
Pague com
  • proxy-pagbank-v1
  • proxy-pagbank-v1
Selos

Abba Pai Church - CNPJ: 24.648.980/0001-00 © Todos os direitos reservados. 2025


Para continuar, informe seu e-mail